quarta-feira, junho 30, 2010

Casa pré-fabricada ganha sofisticação e elegância

É dificil falar em casa pré-fabricada sem que se note uma certa resistência ou uma cara de “Humm, acho que não”. Afinal o conceito que conhecemos, ou pelo menos o mais comum no mercado, não costuma oferecer estética agradável, funcionalidade e para ser bem atual,  sustentabilidade. Mas como vivemos em tempos modernos e precisamos novos conceitos de bem viver surge, então, o Green Home.

  
O “ Lar Verde”, em tradução literal, surgiu a partir da parceria entre o arquiteto italiano Roberto Semprini e a empresa SUBSSATI Wooden Home  e combina elegância, sofisticação e responsabilidade ambiental  em um projeto que mescla  os estilos de casa modular com o de pré-fabricada.

   Elaborada com materiais sustentáveis a casa tem uma estrutura de aproximadamente 100 m², composta com mezanino, grandes janelas e um jardim vertical em uma das faces. A casa pode parecer simples por fora, mas seu interior apresenta um design moderno, inovador e harmonioso.


É, a casa pré-fabricada também já não é mais a mesma. Que bom! Então é só colocar de lado o antigo ranço com relação ao conceito e,  quem sabe, pensar em utilizar esta ideia no seu projeto.

 fonte: http://poloservicos.wordpress.com/

Planta Baixa



Sempre que nos envolvemos com projetos, sejam arquitetônicos, de reforma ou de decoração, automaticamente somos remetidos à planta baixa. Até aí tudo bem. O difícil é saber o que isso significa e para que, realmente, serve. Dúvidas normais uma vez que poucas pessoas a compreendem ou conseguem visualizar, a partir dela, a obra acabada. 

    Na verdade, a planta baixa é o desenho de uma construção contendo todas as informações da edificação. Todos os ambientes são retratados, fielmente, através de suas medidas de largura e comprimento, bem como as especificações das portas e janelas com altura, largura e peitoril. Todo este detalhamento é feito em escala.

   Escala é a relação entre as dimensões de um desenho e as dimensões da peça a ser representada. Na montagem de planta baixa e cortes as escalas, normalmente, utilizadas são 1:50 e 1:100. Isso significa que a dimensão representada será, por exemplo, 50 vezes maior na realidade, ou seja, 1cm corresponde a 50cm reais. Escalas de redução são mais comumente usadas para que a visualização da peça seja possível no papel.

   Uma vez definida a escala a composição do desenho fornecerá a noção exata dos espaços, inserindo o conceito de área útil que é a área, efetivamente, utilizada por nós para viver e que, logicamente, terá peso maior.

   Para organizar uma planta baixa os procedimentos básicos sugeridos são:

1) Escolha da escala
2) Demarcação das paredes
3) Representação da projeção dos beirais
4) Representação da posição e das dimensões das esquadrias bem como dos arcos que demarcam as aberturas das portas
5) Representação das louças sanitárias
6) Representação dos pisos frios
7) Representação de textos e cotagem
   E não esqueça de informar a escala que foi usada na representação.

   Entretanto, dependendo do tipo de obra que estamos executando, projetos complementares como de iluminação, elétrica e hidráulica que fornecerão a localização dos pontos a serem explorados como, por exemplo, os focos de luz que serão usados para destacar quadros, poderão ser necessários. Mas, como são plantas técnicas, devem ficar a cargo de um profissional capacitado para a leitura.

   Assim, a grande vantagem da planta baixa é dar uma clara visualização do que vamos construir, reformar ou do ambiente que estamos decorando. Uma vez que nos permite fazer uma adequação correta dos móveis a serem utilizados. Pois eles também podem ser representados, em escala, dentro da planta baixa, ajudando a identificar a necessidade da fabricação de móveis sob medida, por exemplo. E servirá, principalmente, como ferramenta facilitadora no processo de discussão e execução das ideias com o profissional escolhido para realizar o projeto.

   Para a execução do projeto a planta baixa executiva será o instrumento guia para o empreiteiro.

Tudo o que será feito deverá estar representado com as medidas, absolutamente, corretas. Por isso, se for usar o computador para desenhá-la, use o Autocad que é o programa ideal para este tipo de trabalho. Os outros são mais indicados para ajudar na visualização da obra acabada privilegiando o  layout  não servindo como instrumento executivo.

fonte: http://poloservicos.wordpress.com

ESTRATÉGIAS DE MARKETING PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA DE ARQUITETURA, DESIGN DE INTERIORES

Eis aqui uma área na qual o investimento financeiro é praticamente nulo e o seu talento e esforço pessoal são determinantes. Segundo os especialistas de marketing mais eficientes ainda são os mesmos já vastamente difundidos no meio corporativo em geral. O desafio está em utilizar esses instrumentos de maneira correta, explorá-los em suas nuances e ramificações variadas. Uma vez atingido o caminho certo, passa a valer como critério de êxito a habilidade de manutenção permanente das boas práticas. Confira como fazer nos tópicos a seguir.

Limitações de largada - No início da atividade profissional, ações de divulgação mais intensas no mercado têm possibilidades reduzidas de emplacarem. "Primeiro, acho importante construir uma base comercial, um currículo mínimo de obras", recomenda o arquiteto Mario Biselli, sócio do escritório Biselli Katchborian. "Não adianta se apresentar ao mercado com belíssimos desenhos. Os clientes querem ver o que o arquiteto já fez". Daí que, no começo, a luta é conseguir trabalhos dentro do círculo familiar, ou nas amizades próximas, completa."

Rede de contatos - É ainda na universidade que a rede de contatos profissionais cria embriões, junto a colegas e professores, que são potenciais parceiros em trabalhos futuros. Estágios em empresas são outra fonte valiosa de aproximação com integrantes do mercado. "Quando o marketing começa a ser feito dentro da universidade, o aluno já conta com toda uma estrutura para deslanchar assim que se forma", observa o consultor Ari Lima. "Durante os estudos, já deve existir a preocupação em desenvolver o plano de marketing pessoal e a gestão da carreira. Depois da formação, parte-se para o plano de negócios."

Presença em eventos - Congressos, convenções e eventos similares são ambientes férteis para ampliação e fortalecimento do círculo de contatos. O arquiteto também pode se dispor a promover palestras ou cursos gratuitos como forma de criar projeção social. E a presença não deve se restringir a reuniões do setor. "É necessário manter um bom relacionamento também com advogados, médicos e profissionais de outras áreas. Essas pessoas vão construir casas, reformar, e têm um círculo de amizades que pode acabar remetendo ao arquiteto", justifica Lima.

Internet - Ferramenta de baixo custo e elevado retorno, a internet oferece diferentes vieses a serem aproveitados. A utilização mais habitual concentra-se no desenvolvimento de websites para empresa ou profissionais autônomos. No entanto, outros recursos ganham credibilidade e se firmam como alternativas - exemplo típico do blog corporativo. Uma terceira vertente de promoção virtual é a publicação de artigos, no próprio site, blog ou em outros endereços eletrônicos de interesse do público-alvo do arquiteto. "Iniciativas como essas são gratuitas. A exigência é muito mais por uma disposição intelectual", aponta o consultor. "Também não é preciso esperar que o escritório cresça para desenvolver ações nesse sentido, ligadas ao plano de marketing. O importante é desenvolver o plano de marketing para, em seguida, conseguir crescer", acrescenta.

Parcerias - Fazendo uso dos contatos construídos ao longo dos anos, os arquitetos têm, nas parcerias, uma ferramenta poderosa de obtenção de trabalhos. Não é necessária a constituição de empresa. São acordos informais, de ajuda mútua, a serem feitos com outros arquitetos cujo segmento de atuação seja diferente, ou com engenheiros e construtoras. "Eles vão trocando informações, favores, apoios, um indicando o outro", explica Ari Lima. "É uma das principais ferramentas de promoção, hoje. Um nível adequado de parcerias por si só é capaz de manter um escritório de arquitetura num bom ritmo de atividade."

Força da indicação - Note-se que, comparada com o recurso da publicidade e da propaganda paga, a indicação profissional - livre de custos - traz muito mais resultados ao prestador de serviços do setor. "É mais forte a indicação de um arquiteto por um engenheiro que já está na obra, já tem um grau de relacionamento ali dentro, do que se o proprietário recebesse a informação daquele profissional de arquitetura por um jornal, ou outra publicação qualquer", considera Ari Lima. Já Mario Biselli enfatiza que não se faz leilão para contratação de arquitetos. "Cliente gosta de trabalhar na confiança. Ou ele viu sua obra, ou alguém fez uma indicação muito incisiva do seu trabalho", expõe. "Chega a ser constrangedora, na arquitetura, a propaganda direta", opina Biselli.

Manutenção dos contatos - A rede de contatos não existe para ser acessada apenas quando há interesses imediatistas. A alimentação precisa ser freqüente, sem que se tente planejar retorno. "O marketing não é uma ciência exata. As coisas dão certo por maneiras indiretas", lembra Mario Biselli. "Se sua rede estiver bem alimentada, o nome do profissional será lembrado quando surgir uma necessidade", ressalta Ari Lima. O engenheiro Manoel Botelho, que oferece cursos de marketing nos setores de engenharia e arquitetura, sugere que os profissionais se manifestem formalmente pelo menos duas vezes ao ano, por cartas ou e-mails. "Tem que avisar que você está vivo, está atuando, e qual sua especialidade. As pessoas esquecem", afirma Botelho.

Comunicação visual - Estabelecer um padrão visual nos meios de contato com os clientes ajuda na fixação do nome do arquiteto ou escritório. A dica se aplica do cartão de visita à placa de obra, passando pelo papel timbrado e pelos desenhos do profissional. "Em tudo que for feito, tem de haver uma marca característica, personalizada com uma lembrança indiscutível", salienta Manoel Botelho.

Auxílio especializado - Além do próprio consultor de marketing (cuja atuação costuma ser vigorosa nas primeiras semanas e mais aliviada posteriormente), outro profissionalmídia está entre os instrumentos que mais geram resultados aos arquitetos. "As publicações são fundamentais", frisa Mario Biselli. "Quando você vai a um cliente novo e mostra uma obra sua publicada, ele gosta, mesmo que não tenha tido acesso ao material pelas vias normais." Segundo o arquiteto, esses casos costumam ocorrer quando se está em busca de empreendimentos de grandes dimensões. "Aí tem que haver uma ação mercadológica mais ativa do arquiteto, visitar pessoalmente, deixar um currículo, um portfólio", explica, complementando que, no caso de obras de menor vulto, como residências, os veículos de imprensa economizam esse trabalho de campo, na medida em que conseguem atingir diretamente o consumidor final.

Presença na mídia - Quem quiser evitar o custo com a assessoria especializada ou a considera desnecessária, pode procurar, por conta própria, a interação com a mídia. O engenheiro Manoel Botelho dá um exemplo de como já conseguiu presença considerável nos maiores jornais do País: "Quando chega janeiro, mês de aniversário de São Paulo, começo a mandar uma série de pautas contendo curiosidades sobre a construção civil na cidade, assunto do qual gosto muito. De vez em quando, os jornalistas vêm falar comigo. Já houve ocasião de eu dar entrevista de duas páginas no Estado de S.Paulo." O arquiteto Mario Biselli utiliza a proximidade que estabeleceu com revistas do setor, desde os tempos de faculdade, para apresentar projetos e pleitear publicações. Ele conta que esse relacionamento foi facilitado também pelo seu hábito de oferecer artigos aos veículos. "É importante, principalmente nas revistas especializadas, que você estabeleça posições, mostre o que pensa, desenvolva raciocínios", destaca.

Ética - Por fim, vale registrar que os resultados positivos das estratégias de marketing estão atrelados à ética do dia-a-dia. "Acontece muito de um profissional denegrir a imagem de outro para tentar ganhar um cliente, o que demonstra falta de profissionalismo e incapacidade de trabalhar dentro de um sistema organizado", exemplifica o consultor Ari Lima. É muito provável que o cliente se dê conta de uma manobra dessa natureza, o que fatalmente acarretará em conseqüências desastrosas ao envolvido.

Ferramentas de promoção - Super Dicas!!!

Contatos pulverizados - Busque relacionar-se com profissionais de diferentes segmentos. Todos são potenciais clientes e ajudam na propagação de seu nome ou de seu escritório.

Parcerias - Arquitetos com focos distintos de atuação, engenheiros e construtoras podem estabelecer acordos informais em que um indica o outro para trabalhos em geral.

Rede bem alimentada - Desenvolva o hábito de trocar informações com colegas, parceiros e clientes.

Internet - Utilize para criação de um website, blog ou publicação de artigos em endereços de interesse de seu público-alvo.

Comunicação visual - Padronize cartões de visitas, placas de obras, papel timbrado. Isso ajuda a fixar sua marca ou nome no mercado.

Assessoria de imprensa - Contrate para promover seus projetos em revistas especializadas e demais veículos.

Fonte: revistaau.com.br
Por Thiago Oliveira

terça-feira, junho 29, 2010

Bambu

Você sabia que o bambu é classificado como uma planta C4? Pois é, o bambu possui uma via adicional que incorpora carbono e, com isso, faz mais fotossíntese!



Os bambus, assim como as árvores e os oceanos, usam o carbono através da fotossíntese, para gerar carboidratos. Quando uma árvore ou bambu cresce, é retirada da atmosfera certa quantidade de carbono que fica retido na planta. O bambu gera mais O2 que o equivalente a três árvores. Algumas espécies de bambu chegam a absorver mais de 12 toneladas/hectare de CO2 da atmosfera e é a planta que tem a maior taxa de crescimento da terra, isso contribui para o bambu ser um importante seqüestrador de carbono.

No primeiro ano, ele já alcança 70% de seu tamanho total. Levando em conta que em média brotam 10 colmos de bambu por moita (10 brotos) no mínimo, nota-se que uma muda tem grande potencial de seqüestro. Uma moita normalmente possui de 30 a 40 colmos.

Segundo o instituto do bambu, a planta é composta por 48% de carbono. Dez colmos ou uma moita adulta, no mínimo seqüestraram 604 kg de CO2. Isto equivale a 240 litros de gasolina, por exemplo. Com isso, se você gastar um tanque de 50 litros de gasolina por semana, plantando onze mudas de bambu, irá compensar esta poluição por um ano!




 Como absorve maior quantidade de CO2, que é um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global devido ao efeito estufa, o bambu favorece a manutenção ambiental do planeta.


Escadas




1. O que determina um bom projeto?

Para conciliar conforto e beleza, a escada deve estar em harmonia com o estilo arquitetônico da moradia. Uma localização bem estudada impede, por exemplo, que a parede seja riscada após o transporte de um móvel de um andar para outro. Evita, ainda, o surgimento de cantos sem uso e problemas de circulação no ambiente. Além disso, ao saber o espaço que ela vai ocupar, é possível calcular a quantidade de degraus, além da largura e altura deles, medidas essenciais de ergonomia.

2. Quais as medidas de conforto e segurança de uma escada?

É preciso ser minucioso na execução. Veja quais os números da escada ideal:

Largura mínima do degrau: 60 cm Atenção: quanto mais largo o degrau, maior a sensação de segurança.) 
Profundidade do piso (parte a ser pisada): entre 27 e 30 cm. 
Altura entre os degraus (espelho): entre 15,5 e 19 cm. 
Inclinação: entre 30 e 35 graus em relação ao piso. Mais inclinada que isso, ela ocupa menos espaço, mas se torna um empecilho para idosos e crianças. 
Distância mínima entre degraus e cobertura: 2 m

Para verificar se as medidas estão proporcionais e, portanto, a escada oferece passos confortáveis, respire fundo e aplique a seguinte fórmula: multiplique a altura do espelho por dois. A esse resultado, some a profundidade. O valor total tem de se aproximar de 64 cm.

Lembre-se ainda de que as quinas não podem ser muito arredondadas, para não prejudicar a firmeza do passo, nem muito vivas, ou causarão ferimentos em caso de acidente. E, se houver crianças ou idosos na casa, por exemplo, o piso deve ser de material antiderrapante ou receber acabamentos com essa característica, como as lixas ou os sulcos colocados nas beiradas dos degraus.

3. É obrigatório ter corrimão?
Há regras específicas de acordo com a utilização da escada. As de uso público devem ter obrigatoriamente corrimão. Nas casas, esse elemento pode ser dispensado ou não - é uma escolha do arquiteto e do morador. Se ambos optarem por ele, sua altura segura é de 90 cm.

4. Quais são os formatos de escadas mais comuns?

- Reta: boa para ambientes de no máximo 3,25 m de altura, ou fica cansativa demais. Se a distância for maior, divida a escada em dois ou mais lances, com patamares.
- L e U: seus patamares servem de pontos de observação. É necessário ter essa parada toda vez que a estrutura mudar de direção. Embaixo destas escadas, cria-se um espaço livre, perfeito para lavabos ou despensas.
- Caracol: é o que ocupa menos espaço. O diâmetro mínimo de 1,50 m garante que os degraus não fiquem estreitos demais junto do eixo.

5. Quais são os cuidados necessários na compra de modelos pré-fabricados?

Após escolher o modelo, procure um fornecedor conhecido no mercado: aceitar uma indicação de amigos ou de antigos clientes da empresa é uma boa idéia. No showroom, faça um teste. Isso mesmo: suba e desça algumas vezes os degraus para sentir, literalmente, se eles são firmes.

Concreto: precisa estar bem liso. Nas áreas externas, se ele estiver poroso, ficará mais frágil à umidade e às chuvas.
Madeira: esse tipo de estrutura pede cortes mais retos e encaixes perfeitos. É preciso habilidade para fortalecer os encaixes sem que a peça fique excessivamente robusta. Madeiras. As espécies mais indicadas para essas estruturas são o jatobá e o ipê (e todas as outras que são duras, resistentes e, em geral, mais escuras).
Metal: o aço carbono é a matéria-prima mais usada no modelo caracol. O segredo está em observar o nivelamento da escada. Basta verificar se as hastes do corrimão estão paralelas ao eixo da escada. Observe, ainda, se as soldas são uniformes e se os parafusos estão escondidos.

Degrau deve ser antiderrapante
 
A escolha do revestimento dos degraus deve priorizar a segurança
 

Os revestimentos usados nas escadas são muito importantes para ajudar na funcionalidade e também na segurança de quem usa o espaço. O revestimento sempre deve ter uma característica antiderrapante e não pode ser muito polido ou liso. O revestimento escolhido depende muito da preferência do dono da casa, do quanto ele está disposto a gastar e do tamanho da obra.
 

O revestimento quando é de mármore polido, tem que posuir a extremidade de cada degrau com sulcos e frisos que ajudem a barrar eventuais escorregões

Madeira, pedra, porcelanato e até chapas de ferro são os revestimentos mais usados nas escadas. “A madeira é um material que dá muito conforto aos ambientes internos, mas deve ser de origem certificada e jamais polida com cera para móveis porque fica muito escorregadia. Já as pedras como granito e mármore podem ser aplicadas com acabamento rugoso para evitar escorregões ou receberem adesivos antiderrapantes nas extremidades dos degraus.

Uma escada convencional costuma ocupar muito espaço na construção (a largura mínima deve ser de 80 centímetros e a média é de 1,2 metro), mas para espaços mais restritos há outras opções. Um ambiente com mezanino, por exemplo, pode ser acessado com escadas caracol ou do modelo Santos Dumont (em que a passada intercala um pé com o outro).


Uma opção para ocupar melhor os espaços é a escada com degraus fixados na parede com corrimão para segurança ou guarda corpo de vidro. Uma solução para ocupar espaços nas escadas convencionais, é usar a base ou lateral como armários adaptados.

Acessibilidade

Com corrimão na altura correta (80 centímetros, em média), degraus na medida certa e piso que tenha tratamento antiderrapante, as escadas podem ser acessíveis, mas as casas devem ter estrutura para futuras adaptações.
 

Embora a escada seja um elemento decorativo importante, em alguns casos ela é vista como um risco. Por isso, sempre que o espaço permitir é importante prever a construção de uma rampa para a passagem de pessoas com dificuldade de locomoção, como idosos, por exemplo.


As escadas interiores desempenham um papel importante na decoração de ambientes. A escolha do tipo correto de escada ajudará a dar fluidez ao conceito escolhido para ornamentar seu ambiente. Veja abaixo grandes idéias em termos de escadas:

Esta escada em concreto armado libera muito espaço por não depender de uma estrutura tão grande como a escada de madeira simples. A aposta aqui é o visual simples, clean e que combina muito bem com uma decoração baseada na temática geométrica.


Esta escada em concreto armado libera muito espaço por não depender de uma estrutura tão grande como a escada de madeira simples. A aposta aqui é o visual simples, clean e que combina muito bem com uma decoração baseada na temática geométrica.


Esta escada em madeira consegue ser sutil e ainda trazer muito charme para qualquer ambiente. O ponto forte é a delicadeza dos degraus do modelo. A escada consegue se transformar em um objeto de decoração discreto. Ponto fraco: pode não combinar com estilos de decoração que apostem em designs modernos e arrojados.


Para ambientes mais modernos, mas que não possuam tanto espaço esta escada em vidro é perfeita. Por segurança ela possui armação de ferro e três camadas de vidro laminado: se por acaso o vidro quebrar ele permanece fixo na armação.


Agora, se você pode desfrutar de escadas maiores, esta é uma sugestão muito boa. A escada em dois níveis combina perfeitamente sua estrutura ao branco das paredes do ambiente. Da mesma forma, seus degraus conversam com a madeira do piso.


Grandes cômodos, como salões, pedem escadas mais sofisticadas. A estrutura de aço tubular e os degraus de ipê maciço desta escada criam uma verdadeira escultura no meio da casa.



A escada concretada foi idealizada por Roberto Migoto. O mármore branco estatuário tem acabamento boleado nas bordas. O guarda-corpo de ferro foi pintado no tom do mármore.

Em formato helicoidal, a escada projetada por Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz tem espelhos de chapa grossa metálica e pisadas de pau-marfim. O primeiro degrau tem formato de caixa.


A edição de março de 2005, da revista Arquitetura & Construção trouxe uma reportagem com fotos das escadas de Santorini, Grécia. Essa escada, pintada, é um dos belos exemplares de lá.

No projeto de José Guilher Whitaker, a escada de mateira (Ita Estrutura de madeira) leva ao mezanino.

Os degraus são de toras maciças de ipê, cravadas na parede. Projeto de M/PA Pedreira de Freitas Arquitetos.

O projeto criado pelo artista plástico Ruy de Mello tem vidro laminado e temperado nos degraus e no guarda-corpo (duas placas de 10 mm). Cada degrau se apóia em tubos de aço. O primeiro e último degrau se apóiam no piso. A estrutura é de aço inox escovado.

Os degraus, chumbados na parede, são de aço enferrujado. Em vez de guarda-corpo, o arquiteto Vicente Giffoni usou luminárias (os fios passam por dentro dos degraus, que são ocos).


A estrutura da escada projetada por Vivian Calisse e Marcelo Cerqueira é metálica, pintada com tinta automotiva. Os degraus são revestidos com chapa xadrez que lembram piso de ônibus. A largura dos degraus é de 90 cm e a profundidade 38 cm.

Esta escada de concreto plissado é feita numa única fôrma, com degraus que dão estabilidade ao material e permitem apoiar tudo numa só viga. O projeto é de PM&A Arquitetura.



Pouco espaço pode ser compensado com esta escada de madeira. Os degraus chumbados na parede e sustentados por finas barras de aço parecem flutuar e conferem leveza ao ambiente.


Para complementar um ambiente contemporâneo e aproveitar ao máximo a luz do ambiente, esta escada é perfeita. Os ousados degraus de vidro temperado, conferem um design moderno para esta escada.



E por falar em ousadia e modernidade, esta escada em metal é capaz de dar um toque de estilo em qualquer ambiente.

Com degraus de madeira e corrimão em metal pintado de vermelho, a escada caracol é capaz de gerar um belo efeito ótico sem consumir muito espaço.


Escada diagonal, design de Gabriella Gustafson e Mattias Ståhlbom


1. Escada diagonal, design de Gabriella Gustafson e Mattias Ståhlbom — permite subir em ângulos mais acentuados que escadas tradicionais, portanto é uma opção para economizar espaço.
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Escada com gavetas secretas.

2. Escada gaveteiro — cada degrau, uma gaveta sempre à mão (ou ao pé).
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Gavetas na escada.
3. Gaveteiro lateral. Outra forma de fazer gavetas em uma escada. Esta na verdade é meio “dã”. Nem ficou tão bonita — passinho a frente, por favor. Vamos continuar e ver as outras.
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Escada que parece uma parte da mobília.
4. Escada bancada. Não só parece uma bancada: parte dela é a bancada. Inovador– mas como será que fica com o uso?
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Escada que é uma estante.
5. Escada estante. Degraus alternados permitem subir mais rápido: pé-direito, pé esquerdo.
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Estante que é uma escada.
6. Estante que é uma escada. Para você alcançar aquela última prateleira…
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Mais uma escada estante.
7. Mais uma escada estante. Na cor fumo. Bonita, fina e elegante.
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Uma biblioteca dentro da escada.
8. Biblioteca dentro da escada.
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Uma escada adega para 1600 garrafas.
9. Escada adega (sai do chão da cozinha e não vai a lugar nenhum: só guarda as garrafas no subterrâneo). Claro que não serve para quem mora em apartamento. Guarda até 1,600 garrafas.
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Escada lareira.
10. Escada lareira. Veja só, o truque é esconder os degraus de cima!
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Quem diria, uma escada buffet... e tem rodinhas!
11. Escada buffet, escada balcão (ou seja lá como vocês chama esse tipo de móvel). Original.
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Escada janela de vidro para entrar luz.
12. Escada janela, feita de vidro para entrar a luz.
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Escada divertida para crianças.
13. Escada divertida: combina escorregador com degraus. Desenhada por um arquiteto de Londres, Alex Michaelis, para seus filhos (que adoraram).
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Escada pendurada no meio da sala.
14. Escada pendurada no meio da sala (genial). Da firma de arquitetura holandesa MVRVD.
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Escada de cabeça para baixo.
15. Escada de cabeça para baixo. Usa o mesmo conceito da escada pendurada. Fica em Battersea, Londres (UK).
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Mini escada com degraus alternados.
16. Mini escada. Sim, os degraus alternados (pé direito, pé esquerdo) realmente economizam espaço. Aqui fica claro.
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Uma escada sensualmente curva, de madeira.
17. Escada sensualmente curva, de madeira.
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Uma escada moderna com degrau diferente.
18. Escada com degrau gangorra. Moderna e diferente.
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Simples escada metálica.
19. Escada metálica simples e elegante.
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Escada ultra-moderna, com geometria e ângulos.
20. Escada metálica não tão simples. Desenhada por Thomas Laurens, em Amsterdam, Holanda.
Fonte
Toda de vidro na Apple Store em NYC.
21. Escada toda de vidro — como andar no ar. Fica na Apple Store da 14th Street em Nova Iorque, EUA.
Fonte
Escada DNA, com corrimão flutuante.
22. Escada estilo hélice de DNA. Notem o corrimão flutuante. Design de 2003, por Ross Lovegrove.
Fonte
Escada Caracol por Francesc Rifé.
23. Dramática escada caracol, por Francesc Rifé, de Barcelona.
Fonte
A incrível e perigosa escada flutuante.
24. Famosa escada flutuante, desenhada por Jordi e com sua montagem explicada no link abaixo.
Fonte
Escada pendurada do teto.
25. Escada suspensa, como uma ponte pênsil. Ou pelo menos essa é a ilusão ótica. É chumbada na parede como a flutuante anterior.
Fonte
Outro angulo da escada pedestal.
26. Escada pedestal, de desenho australiano da Woods Marsh Architects.
Fonte
Escada que parece uma pintura tridimensional na parede.
27. Escada colorida, como uma pintura tridimensional na parede.
Fonte
Escada escultura, visão do topo.
28. Escada orgânica. Parece uma escultura de Gaudi.
(sem fonte identificada)
Escada em ondas.
29. Escada ondulada: suba nas ondas! Fica na Longchamp Store na cidade de Nova Iorque (EUA).
Fonte
Uma escada no estilo Art-Nouveau.
30. Por fim, uma escada em puro estilo Art Nouveau. Fica no Hôtel Tassel, na Bélgica.


fonte: http://arquitetura-interiores.blogspot.com/2008/01/escadas-interiores.html 
http://casa.abril.com.br/decorar/orientacao/decorar_195118.shtml
http://simplesmente.com/2009/05/02/escada/