quinta-feira, julho 31, 2014

Cuba moldada









bancada em corian - cuba moldada



Cuba moldada, cuba esculpida, cuba escavada… são denominações que descrevem quando uma cuba (ou pia) é feita no próprio material da bancada – mármore, granito, silestone, limestone, corian, concreto… e até madeira!


Na verdade as denominações “Cuba Moldada”, “Cuba Esculpida” e até “Cuba Escavada” referem-se a um trabalho de montagem de peças com espessura de 2cm em que o resultado final é de visualmente uma cuba esculpida no mármore.



A vantagem é a liberdade que você ganha na hora de projetar. Deve-se apenas seguir algumas orientações básicas de proporção e de funcionalidade. Daremos algumas dicas a seguir, mas não precisa se preocupar com detalhes técnicos, para isso a Galeria do Mármore possui arquitetos especializados que poderão orientar a melhor forma de execução em cada caso!

Cuba com Válvula Simples

(Aparente)



Cuba com Válvula Oculta “a zero”

(a caída começa no limite do lavatório)





Cuba com Tampo Falso


Igual a anterior, porém fazemos um tampo falso dando aparência de válvula oculta. A vantagem é a possibilidade de remoção do tampo para manutenção e limpeza.









Mesmo nos lavabos pequenos é possível executar um trabalho com excelência. Este tem apenas 30cm de largura e a torneira instalada na lateral.





A grande vantagem é que pode ser feita de diversos tamanhos e modelos, seguindo, é claro, as especificações coerentes de proporção e funcionalidade. Uma dica fácil é tentar fazê-la de algum tamanho parecido com alguma de cerâmica já existente no mercado.


A desvantagem é o preço um pouco mais alto e a necessidade de mão-de-obra especializada e de qualidade para a execução do trabalho.

Cuba moldada com válvula oculta feita no mármore Branco Athenee.





Banheiro de casal com cuba dupla e sem divisão moldada no mármore branco. Projeto Graça Gargantini e Letícia Junqueira, via Casa Mix. / Lavabo com cuba e bancada emMarmoglass branco. Projeto Luciana Tomas, via Casa Mix.

Bancada esculpida em mármore travertino com torneira Deca. Projeto Adriana Vale e Patricia Carvalho, via Uol Casa. / Bancada em limestone, com tonalidade semelhante a do cimento queimado. Projeto Carla Asevedo e Valéria Goldenberg Bartholi, via Uol Casa.


Lavabo com cuba moldada feita no mármore Bege Bahia. Projeto Bianca Duarte (Asenne Arquitetura).
Bancadas com cubas escavadas no mármore Travertino Romano Bruto, projeto Valéria Gontijo / Sueli Adorni.

Projeto Anderson Leite e Roberta Kassouf, via Casa Mix. / Bancada de limestone com cuba escupida e torneira Perflex. Projeto A8, via Uol Casa.


Lavabo com cuba em mármore Carrara apoiada num tampo de madeira. Piso e parede em mosaico português. 


Bancada com cuba moldada em limestone e torneira Deca. Projeto Madá Campos / Bancada com cuba esculpida feita de mármore Carrara e torneira Deca.









terça-feira, julho 29, 2014

6 dicas para contratar um arquiteto



A escolha de um arquiteto é determinante para a satisfação final de sua obra. Para tomar a melhor decisão, o portal Arquitetura e Urbanismo para Todos montou uma espécie de guia de questões a se considerar na hora de contratar e que podem te ajudar a escolher o profissional mais adequado para as suas necessidades. Tenha em mente:


1) Reflita sobre o que você precisa em sua construção.


O primeiro sinal de que você precisa de um arquiteto vem com perguntas assim: “Quero construir uma casa, mas como é a casa que eu preciso?”; “Como saberei qual a melhor decisão tomar?”; “Quanto devo gastar?”; “Que tipo de imprevistos estou arriscado a ter?”; “Terei dinheiro para tudo isso?”. Quando tiver em mente as suas expectativas, contrate um arquiteto. Ele vai te ajudar a transformar isso em uma proposta, que é a base de qualquer projeto.


2) Faça uma lista de candidatos.


Para fazer a seleção, o ideal é conversar com conhecidos que já trabalharam com esse tipo de serviço ou contate arquitetos de obras com as quais você se identifica. Se ainda assim não tiver uma ideia, tente os sindicatos de seu estado e as associações de arquitetos e urbanistas.


Assim que tiver uma lista de prováveis candidatos, a primeira coisa que se deve fazer é checar se eles possuem registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo de seu estado. O CAU/BR possui uma ferramenta online para fazer essa checagem. Basta clicar na guia “Buscar profissional/empresa”. Lembre-se, só diploma não basta, somente arquitetos e urbanistas registrados no CAU podem exercer a profissão no país.


3) Visite as obras que ele já fez.


Arquitetos possuem portfólios para mostrar seu trabalho. Hoje em dia a maioria expõe seus projetos na internet. Leve isso em consideração na hora de avaliar quem tem o perfil mais próximo do que você precisa, mas não fique só na internet ou no papel. Visite, se possível, as obras dele e avalie sua qualidade.


4) Arquiteto é o seu primeiro representante. Use isso a seu favor.


Tudo que envolve intenção, projeto e planejamento precisa de um arquiteto desde o início. Quanto antes você envolvê-lo na sua obra, maior leque de atuação ele terá. O arquiteto é a pessoa mais indicada para representar os interesses do cliente, pois pode debater com os executores da construção quais são as melhores soluções possíveis e adequadas para cada caso. Engenheiros e mestres de obras são ótimos profissionais para pensar o processo de construção, mas a função que ela irá exercer depois de pronta depende de uma visão global e crítica que passa pela habilidade específica dos arquitetos.


Como representante dos seus interesses, o arquiteto é o primeiro a ter preocupação com a qualidade final do resultado da obra e com a sua satisfação em relação a ela. Ele é a pessoa mais indicada para supervisionar todo o processo e garantir que tudo seja encaminhado conforme decidido no projeto.


5) Não comece sua obra sem ter um projeto pronto.


Gastar dinheiro para economizar dinheiro é uma das melhores maneiras para otimizar seus recursos. “Arquitetura é um serviço de luxo” é apenas um mito muito propagado e por isso acaba se tornando uma falsa verdade. Construções não são apenas a obra, são também a manutenção futura que ela exigirá. Cada centavo gasto com os honorários do seu arquiteto retornam, seja em tempo economizado, melhor qualidade dos materiais ou a adequação da sua construção. Projetos geralmente custam de 2% a 15% do valor total do empreendimento. Por outro lado, construir sem projeto e ter de construir de novo é uma dor de cabeça que pode multiplicar o valor da obra.


6) Na hora de definir o orçamento consulte a tabela do CAU


O CAU possui uma tabela de honorários para nortear os valores para cada atividade envolvendo o trabalho dos arquitetos e urbanistas. Ao acessá-la você precisará se cadastrar. Os honorários podem ser pagos ao final de cada uma das fases do projeto e do empreendimento. Quando maior a complexidade, mais fases e mais reuniões de aprovação a obra demandará. Os preços dos serviços arquitetônicos podem variar muito, dependendo da experiência e especialidade do arquiteto, mas a tabela é muito útil para quem nunca contratou esse tipo de serviço poder negociar esses valores de maneira justa e transparente.


Para mais dicas sobre como contratar um arquiteto, consulte e faça o download da cartilha feita pela Federação Brasileira de Arquitetos (FNA) e pelo Sindicato dos Arquitetos do Estado do Rio Grande do Sul (SAERGS).






Fonte: http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/6-dicas-para-contratar-um-arquiteto/

Como escolher o rodapé



Muito mais do que um acabamento, o rodapé é o detalhe que complementa e, às vezes, transforma a decoração de uma casa. Ele surge como fator estético relevante para a composição visual do ambiente, dando mais profundidade e elegância ao espaço.

Com as novidades tecnológicas e avanços no setor, ficou mais fácil escolher o modelo perfeito para a residência. A ampla variedade de texturas, alturas e formatos existentes no mercado auxiliam na hora da seleção.

Para quem não quer errar, combinar o rodapé com a soleira e cor das portas é sempre uma alternativa segura. O material, entretanto, não precisa ser o mesmo. Basta que as tonalidades combinem.

É possível também ousar e ter as aberturas em cores diferentes em relação ao rodapé. A estratégia é um pouco mais arriscada, obviamente, mas, com harmonia, o resultado pode ser de requinte e bom gosto, como na foto abaixo, na qual o rodapé tem a mesma nuance que a parede.


Outra alternativa, para quem quer acertar sem medo, é usar um rodapé branco ou claro. O porcelanato que reproduz pedras, como mármore, oferece praticidade e sofisticação ao ambiente. Além de ser de fácil manutenção, fino e poder ser usado em áreas secas ou molhadas, o rodapé de porcelanato garante um toque refinado ao projeto, mesmo quando o piso é de madeira, ou de porcelanato que reproduza o material.

Rodapé da linha Progetto.

Porcelanato e rodapé da linha Galeria D’Arte.

Rodapé da linha Progetto.

O oposto também é valido. Usar o rodapé em porcelanato inspirado na madeira em pisos revestidos com peças frias – mármore e pedras em geral – também é uma proposta válida e bonita. Os padrões lançados em todas aslinhas de madeira da Portobello – ex: Canela e Pátina Marfim – da linha Ecoage da Portobello são interessantes para o efeito, assim como as peças da coleção Ecoparquet.

Rodapé da linha Ecoparquet.

Utilizar o rodapé mais alto, com destaque para as peças de 15 cm de altura, presentes em diferentes modelos nas linhas da Portobello. Assim como os frisos, que dão um detalhe especialmente interessantes quando o rodapé e a parede são da mesma tonalidade.

Rodapé de 15 cm da linha Mineral.

Rodapé de linha Marmi.

Rodapé com friso da linha Galeria D’Arte.

Fonte: http://www.portobello.com.br/blog/revestimento/dicas-de-decoracao-como-escolher-o-rodape/

quinta-feira, julho 24, 2014

Linha de pendentes aposta em design ousado


Deslumbre brilhante pendurado no teto


Existem situações em que a iluminação pode – e deve – tomar para si o foco de atenção em um ambiente, principalmente quando se trata de um grande lobby de hotel ou construção com um pé-direito avantajado. Os designers de iluminação da marca britânicaHeathfield & Co sabem muito bem disso e tiram vantagem dessa prerrogativa.


A nova coleção de pendentes criados pelo estúdio, sob o comando de Chris Fox, traz peças tão impactantes e elaboradas que mais se parecem obras luminosas de arte contemporânea. Explorando os mais diversos materiais, eles criam formas ousadas e inesperadas que brincam com figuras geométricas ou evocam referências mais lúdicas, como no caso do pendenteCloud, que leva para ambientes internos a leveza e irregularidade das nuvens.

As instalações gigantes, que podem ser customizadas de acordo com cada espaço, prometem não passar despercebidas com suas formas modernas e também dar um upgrade em qualquer decoração. Afinal, uma boa dose de luz e de design não faz mal a ninguém.
























Fonte: http://casavogue.globo.com/Design/Luminarias/noticia/2014/05/deslumbre-brilhante-pendurado-no-teto.html

terça-feira, julho 22, 2014

Frank Gehry assina edifício para a maison em Paris


Louis Vuitton em aço e vidro diáfanos
Frank Gehry assina edifício para a maison em Paris


A Fundação Louis Vuitton divulgou imagens do seu novo edifício. Projetado pelostarchitect Frank Gehry, o prédio de vidro e aço será inaugurado no próximo dia 27 de outubro no Jardin d’Acclimatation, coração da capital francesa.


O edifício centralizará as atividades da Fundação, que promove a arte contemporânea internacionalmente. Também marca os 160 anos de existência do império de luxo, que começou em 1854 como um ateliê de malas, liderado pelo artesão Louis Vuitton.

Gehry projetou o edifício envolto em 12 conchas de vidro, construídas com 3.600 painéis - cada um feito sob medida com precisão milimétrica. O aspecto diáfano permite que o monumento se funda ao jardim. Cria também um diálogo com o Grand Palais, o famoso palácio de exposições com teto transparente construído no século 19 e marco arquitetônico da cidade. 

O corpo do edifício é composto por galerias que exibem o acervo permanente e mostras temporárias, além de um auditório com capacidade para 350 lugares. Um terraço sob a cobertura de vidro oferece vistas panorâmicas de Paris e do verde ao redor.


quarta-feira, julho 16, 2014


quinta-feira, julho 10, 2014

Um legítimo loft


Construído nos anos de 1970, o apartamento passou por diversas intervenções para alcançar o estilo pretendido





Visto com frequência em filmes americanos, esse estilo de morar tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil, principalmente entre jovens casais e solteiros. 


As características principais são poucas paredes - promovendo a integração de ambientes e aumentando a sensação de amplitude -, instalações e concreto aparentes, que podem contribuir para a economia da obra, pois dispensam algumas fases de acabamento, além de materiais que remetem a galpões e fábricas, dando um ar de improviso ao lar. 


A partir desse perfil, o arquiteto Tiago Curioni traçou as diretrizes para adaptar um layout de mais de 40 anos às necessidades de uma planta mais moderna, com poucas divisões e mais pontos elétricos e hidráulicos, devido ao aumento de equipamentos eletrônicos usados no dia a dia.

Obra


O jovem proprietário gosta de cozinhar e receber os amigos, por isso a cozinha recebeu grande atenção durante a reforma. "Demolimos a parede que fazia divisão entre a sala, a cozinha e o quarto de empregada para melhorarmos o espaço de circulação e eliminarmos as barreiras visuais, permitindo maior incidência de luz natural, proveniente das grandes janelas da cozinha e da sala", diz o arquiteto. Para organizar os livros do morador, prateleiras e um sofá-baú de marcenaria foram construídos, formando uma pequena área de leitura entre a sala de estar e a cozinha.




Problema

Como o imóvel tem mais de 40 anos de construção, a parte elétrica e a hidráulica não eram compatíveis com a quantidade de pontos necessários para o número de aparelhos, lâmpadas e toda a tecnologia abarcada no projeto. Dessa forma, o arquiteto precisou refazer as instalações, que agora são formadas basicamente por perfilados e eletrodutos de ferro galvanizado, aparentes por todos os cômodos. Essa etapa da obra custou R$ 1.500 e permitiu a implantação de trilhos com spots cênicos, que saíram por R$ 17,50 cada, substituindo as dicroicas embutidas no gesso, comuns em projetos contemporâneos. Pendentes cônicos em alumínio compõem a iluminação da bancada de refeições e custaram R$ 80 cada.










Efeito especial

Na sala de TV, o arquiteto criou um painel revestindo a parede original com tijolinhos de demolição, que saíram por R$ 1,20 a uinidade, e em seguida aplicou um pórtico de gesso. A iluminação feita na vertical com fita de LED nas laterais confere profundidade, dando a impressão de haver um corredor atrás da TV. "O objetivo era compor um jogo de luz e sombra que evidenciasse o relevo dos tijolinhos", explica Tiago.



Separados pelo acabamento
Para caracterizar o estilo industrial, as paredes divisórias foram removidas e toda a demarcação dos ambientes agora é feita pelo mobiliário e pelos acabamentos das paredes, que foram pintadas com tinta acrílica fosca, na cor cinza (Chuva de Verão), da Coral, e das vigas estruturais, mantidas em concreto aparente, que destaca os pórticos do loft. Para aumentar o conforto visual, o arquiteto instalou rodapés de MDF branco, da Eucafloor, que custam cerca de R$ 70 o m².



A marcenaria suspensa facilita a limpeza e deixa o ambiente mais leve. O nicho ao lado das gavetas serve como sapateira

Marcenaria

Toda a marcenaria foi executada em carvalho americano - uma madeira clara em tons mel e dourado -, que se harmoniza com a cor de madeira Nogal usada no piso e com o concreto aparente das vigas. "Buscamos um acabamento o mais natural possível e que, combinado aos demais revestimentos, trouxesse um ar masculino à suíte", diz o arquiteto. A marcenaria completa, com cama, armários, criados-mudos e o gabinete do banheiro, custou R$ 10 mil. O suporte giratório possibilita ao morador assistir a TV em diferentes ângulos do quarto e custou R$ 129.









Resultado
"Não é sempre que encontramos pessoas que topem uma proposta como esta, cheia de características industriais, sem muitas paredes, instalações expostas, dando carta branca para criarmos espaços originais e diferentes do que encontramos por aí. Me preocupei em retribuir a confiança depositada, entregando um projeto harmônico, pautado pela eficiência e qualidade dos materiais", diz o arquiteto, satisfeito pelo trabalho desenvolvido. Os materiais utilizados foram escolhidos partindo do princípio da durabilidade, para que o morador não se preocupasse com uma nova reforma tão cedo. Além disso, a masculinidade solicitada pelo jovem, foi respeitada sem carregar os ambientes.

Projeto Tiago Curioni




fonte: http://construirmaispormenos.uol.com.br/ESCM/economia-obra/44/artigo313523-2.asp



































quarta-feira, julho 09, 2014

Inspire-se em 12 espaços


Acerte na decoração da sala de TV


Apesar de nossos inúmeros gadgets, a TV ainda é o único aparelho que merece um espaço só para ele na casa. As 12 propostas a seguir mostram por quê.


Clima de loft, FGMF Arquitetos

Um estilo nova-iorquino de viver define esta grande sala, a única do apartamento de 160 m² em São Paulo, onde mãe e filho podem tanto assistir TV quanto receber amigos. Os arquitetos Rodrigo Marcondes Ferraz, Fernando Forte e Lourenço Gimenes, responsáveis pelo projeto, optaram pelo piso de madeira ebanizada para criar, junto aos tijolos aparentes e à laje de concreto, um clima de loft típico da Big Apple. “Propusemos, então, um mobiliário mais confortável e aconchegante, para contrastar com a crueza do envelope”, diz Ferraz. O pé-direito duplo foi todo aproveitado com a estante de madeira laqueada branca – desenho do FGMF executado pela La Classe Marcenaria. O sofá em “L”, adquirido na Micasa, traz uma pitada de cor ao décor, assim como a poltrona Banquete, assinada pelos irmãos Campana.


Pessoal e intransferível, Carmello Arquitetura

A sala de TV integra a área de lazer situada no piso superior desta cobertura dúplex de um antigo apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo. É aqui que a família e os amigos assistem a filmes e seriados e ainda jogam cartas. “Adotamos cores neutras como base – piso, paredes e cortinas em off-white – e os contrastes ficam por conta dos móveis e objetos dos moradores”, diz a arquiteta Ana Cláudia Carmello. Com poucas paredes livres, a TV de 50 polegadas foi fixada no teto e acabou delimitando a circulação, com a ajuda do tapete marroquino da L’oeil. Toques pessoais estão em toda parte, como o tecido da Zoffany, trazido de Londres, que reveste o sofá da Dpot, e, acima dele, a obra encomendada à artista Adriana Mattos. Na escada, paira uma hélice original de avião dos anos 1940, na Artemobilia.


Vista perfeita, Studio Arthur Casas

Convidativa, a second home no interior paulista é onde a jovem família costuma passar os fins de semana. Para ela, o arquiteto Arthur Casas apostou em materiais orgânicos, como cumaru de manejo sustentável e tijolo antigo de demolição. Esta sala fica no térreo e incorpora a ideia principal do projeto: áreas de convivência generosas com aberturas para a vista do campo de golfe. Por isso, o uso da porta basculante automatizada com vidro único, executada pela S.Naldi. A iluminação automatizada, de Franco e Fortes Light Design, escurece o lado da TV de 65 polegadas e da lareira revestida de limestone Tabac Leather e clareia o outro, sobre o sofá Condado, da Dpot. Cinco pontos de luz apontam para as fotografias de Marcel Gautherot e Peter Scheier. Tapete da Nani Chinellato. Mesas e bancos da Etel.


No escurinho, Edson Lorenzzo

Esta casa nos arredores de São Paulo teve a sala de TV totalmente repaginada: o mobiliário ultrapassado saiu para dar lugar a peças mais atemporais. A família adora receber os amigos e relaxar no sofá modular da Artefacto. Acolhimento foi, portanto, a palavra de ordem que norteou a escolha da paleta cromática: a tinta marrom da Suvinil (cor E176) entra em sintonia com o papel de parede que imita pele de animal e o piso de travertino navona. Por causa da acústica, a TV de 50 polegadas é sobreposta em um painel de couro ecológico preto e tem apoio de duas torres laterais de laca brilhante – execução da Marcenaria Pires. Pontos de amarelo quebram a hegemonia das cores neutras, como as almofadas e o pufe da Galeria Duarte, além dos vasos. O tapete é da Santa Mônica.


TV na varanda, Débora Aguiar

O casal dinâmico e com netos mudou-se de uma casa fora de São Paulo para um apartamento dentro da cidade. Para que a transição fosse tranquila, a arquiteta valorizou os ambientes integrados, mantendo a atmosfera de casa. A pedido dos moradores, a TV de 42 polegadas ficou na varanda, que foi unificada ao living por meio de portas embutidas na alvenaria. Um painel de carvalho envelhecido, executado pela Marcenaria Pimentel, recebe o aparelho – abaixo dele, a lareira de mármore travertino navona resinado, da Marmoraria Athenee, serve também como aparador. As chaises são da Artefacto, e a mesa de centro e o aparador, da Tora Brasil. O sofá de fibra conjuga o estilo rústico do terraço com o conforto desejado.


O que vale é a arte, Dado Castello Branco

O primeiro pedido do casal de colecionadores proprietários do apartamento na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, foi valorizar as obras de arte. Não por acaso, imperam os tons de cinza e bege neste espaço, usado pelos moradores e seus amigos. Sem muitos segredos, a TV de 50 polegadas fica à frente do sofá, da Atrium, forrado com tecido Paris Texas, da Wallpaper. Mas há um pulo do gato: a cadeira de rodízios Sherlock, da Etel, foi estrategicamente colocada à frente do móvel laqueado, executado pela Marcenaria Plancus, já que o ambiente ainda é usado como escritório. O projeto de iluminação de Maneco Quinderé enaltece os quadros de Nelson Leirner acima do sofá, além da peça de Leda Catunda, ao lado do televisor. Quando necessário, a luz natural é controlada pelo abrir e fechar da persiana da Arthur Decor e xales da Wallpaper.



Cinema disfarçado, Maurício Arruda

O arquiteto Maurício Arruda não é muito ligado em televisão. Sendo assim, queria um ambiente o mais flexível possível. “A ideia era que a sala de TV, que é integrada ao living, pudesse ser usada para receber os amigos também”, revela ele, sobre o espaço no apartamento em São Paulo. “Por isso, o banco de Sergio Rodrigues foi colocado abaixo da TV”, afirma. O sofá da Vitra e a poltrona Mole vintage, do mesmo Sergio Rodrigues, conferem o aconchego necessário aos momentos de relax. Para realçar as várias fotografias e obras de arte, Arruda optou por paredes brancas. Repare que a própria TV é parte de uma composição com a fotografia de Felipe Morozini (acima) e a pintura de Rodrigo Cunha, da Zipper Galeria (ao lado), disfarçando a presença do aparelho no décor.


Sob olhar do Cristo, Carolina Escada e Patricia Landau

A foto não mostra, mas a Cidade Maravilhosa é o pano de fundo da sala de TV e living deste apartamento no Rio de Janeiro. Destaque no ambiente, a janela redonda serve de moldura para a vista do Cristo Redentor, além de dialogar coma poltrona Up, design Gaetano Pesce para a B&B Italia. Com iluminação por arandelas, o espaço tem base neutra, em que predomina o cinza claro. “A cor contrasta com o verde que cerca a construção”, explica Patricia Landau. O confortável sofá em que a família relaxa é da Ovo. À sua frente, a TV de 46 polegadas paira sobre um aparador com gavetas, solução para organizar filmes e equipamentos. A série de três fotos é assinada por Lucas Zappa, e a imagem maior, por Kitty Paranaguá.


Música para os olhos, Lucchesi & Razuk Arq + Interiores

A sala de TV da casa paulistana é o lugar que os moradores escolheram para guardar algumas paixões: os instrumentos musicais e um fliperama. Sobre os tons neutros, a arquiteta Carolina Razuk Leibl aplicou toques de cor. Como os proprietários não gostam de televisão na parede, um aparador da Poliform, na Casual Interiores, sustenta o aparelho. O sofá, também da Poliform, segue o estilo despojado. “Optamos por um modelo com almofadões, em vez de um mais estruturado – assim criamos um clima cozy”, diz Carolina. O tambor é da Micasa e as almofadas coloridas, da Missoni. Tapete da By Kamy.



Navy despojado, Paola Ribeiro

Decorada em estilo náutico, a sala de TV da casa em Búzios, RJ, tem marcenaria feita sob medida por Francisco Rodriguez, de Tiradentes, MG. A TV de 50 polegadas foi centralizada em frente ao sofá da Elle et Lui Maison, debaixo de uma moldura que esconde a espessura do aparelho. O móvel abaixo, executado com madeira de demolição e laca branca, tem portas de madeira ripada: “Um estilo mais despojado e chic”, define Paola Ribeiro, autora do projeto. Lembranças de viagens e fotografias da família são elementos-chave na decoração. Para abrigá-los, a arquiteta criou um painel sobre a parede do sofá. “Nele, dispusemos nichos embutidos com prateleiras para objetos e um central maior para as fotos”, aponta.


Praia na cidade, David Bastos


Não parece, mas estamos em uma morada legitimamente paulistana. Pé-direito alto e luz natural abundante dão um perfume de casa de praia (ou de campo) ao home theater. Partindo desse ponto, David Bastos apostou na base branca para inserir cores nos móveis e acessórios, a exemplo do sofá de couro, da Artefacto, e da poltrona listrada, da Gervasoni, na Casual Interiores. O grande móvel branco, desenhado pelo arquiteto e executado pela Marcenaria Omni, dá unidade ao ambiente e abriga a TV, que divide espaço com livros, objetos decorativos e obras de arte. As duas fotografias no alto são de Pierre Verger. Na outra parede, fotos de Alexandre Orion. Tapete da Moroso e luminária da Vitra.


Ponto de Cor, Toninho Noronha

Concebida para um casal com filhos adolescentes, a sala de TV integrada ao living funciona também como home office. Toninho Noronha sugeriu um ponto de cor para este ambiente, com o intuito de quebrar o excesso de neutralidade do cinza e do bege. A estante com acabamento de laca branca fosca, que abriga TV, equipamentos e objetos, ocupa “uma parede falsa de madeira, criada em frente à parede de alvenaria para embutir os nichos laterais e inferiores”, conta o arquiteto. Os móveis dialogam com a sala de estar vizinha, como o sofá e a mesa lateral, ambos na Casual Interiores, além da poltrona, da Living Divani, na mesma loja – sobre tapete da By Kamy. A mesa de centro, da Marché Art de Vie, com acabamento de poliéster, é o foco das atenções. Quadros de Antonio Bandeira e escultura de Ascânio MMM.


* Matéria publicada em Casa Vogue #346